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Basileia, Switzerland
Culta elegante um pouco sexy......acham?

terça-feira, 5 de maio de 2009


Tinha acabado de chegar à casa nova, cerca das 17h, quando os trabalhadores começaram a arrumar as coisas para irem embora. A parte exterior - chão, muros e jardim está quase terminada e tem sido aí que três do grupo continuam a trabalhar, Igor entre eles.
Reparei, quando tirava algumas compras do carro que o Igor se mantinha a fazer algo junto ao portão da garagem que não consegui ver o que era, enquanto os outros dois já se preparavam para sair. Consegui entender, porque estavam perto de mim, que um deles lhe perguntou se ele não os acompanhava, ao que Igor respondeu apenas com um aceno negativo de cabeça.
Acho que eles desconfiaram que existia algo
 «no ar» diferente dos outros dias, pelo olhar irónico que trocaram depois de um relance rápido pela minha pessoa. Julgo ter corado, porque senti um calor enorme a subir pelas faces - por enquanto foi só nas faces. :lol:
Entrei em casa e encaminhei-me para a cozinha, colocando as compras no frigorífico e na despensa. Quando seguia para a sala, notei que a porta do corredor para a rua já não estava encostada como a havia deixado, mas completamente escancarada.
Cheguei à sala e Igor estava parado no meio, mexendo as mãos e caminhando nervosamente de um lado para o outro. Apenas disse
 « - Igor?!» e ele estacou, olhou-me nos olhos, deu três passadas largas até chegar junto de mim e, agarrando-me o rosto, apenas ouvi o seu sussurrar «- Não aguento mais!!», antes de esmagar os seus lábios nos meus com força. Não com a doçura do nosso primeiro beijo, mas com a selvajaria do desejo reprimido.
A sua boca pressionava a minha, as mãos mantendo os rostos colados, a língua tentando penetrar-me os lábios, que abri, permitindo que me invadisse a boca e violasse os sentidos. A sua língua explorava a minha boca furiosamente, mostrando a força do desejo que o consumia - equivalente ao meu.
Até que, uma das suas mãos, me agarrou a nuca, alguns cabelos enrolados nos seus dedos, enquanto a outra me agarrou a cintura; e, dessa forma, sem descolar os seus lábios dos meus, forçou-me a recuar até ficar prensada pelo seu corpo contra a parede, perto da porta que dava para o corredor.
A pressão forte do seu corpo no meu, afastando as minhas pernas com as suas, encaixando corpos, forçando o seu membro rijo contra o meu sexo, fez com que a minha vontade de o ter aumentasse de forma descontrolada. Céus, eu queria que ele me comesse ali, naquele momento, rápida e sofregamente.
Sentia, pelos seus movimentos e pela dureza do seu corpo, o quanto o seu membro queria soltar-se do interior da prisão das calças de ganga.
A sua boca descia já pelo meu pescoço, as mãos desabotoavam rapidamente o camiseiro e alcançavam os seios soltos, sem sutiã, apertando-os, massajando, enquanto os seus movimentos contra o meu sexo me faziam delirar, sentindo a humidade que escorria para as minhas cuequinhas.
Desci uma mão e afaguei o seu membro excitado por cima das calças, desci a outra e abri o fecho das calças, metendo depois uma mão no interior das suas cuecas, acariciando-o e ouvindo os gemidos que saíam da sua boca contra os meus seios que abocanhava, lambia e chupava.
Senti que me subia a saia e, depois de me apertar o rabo contra si, meteu a mão por dentro da minha tanga, em busca do calor do meu sexo, da humidade que revelava o meu desejo.
O desejo que me penetrasse deixava-me louca e eu não queria apenas os seus dedos dentro de mim, queria a sua boca, queria o seu membro a invadir-me, a encher-me. Eu estava quase fora de mim e, empurrando-o um pouco para o afastar, coloquei-me de joelhos, baixando-lhe as calças e colando os meus lábios ao seu membro, beijando-o, sentindo o seu gosto, deslizando a língua pela sua pele, e metendo-o, finalmente, na boca, enquanto os dedos o acariciavam.
Igor gemia roucamente e respirava de forma sôfrega, enquanto as suas mãos tocavam a minha cabeça, retiravam o gancho que prendia os meus cabelos e passava os dedos por eles, livremente.

- Dona! Ó Dona!
A voz parecendo vir de muito longe, ressoava no meu cérebro. Senti o corpo de Igor enrijecer - o corpo, não o membro porque esse já estava bem rijo - e o silêncio cair naquela sala.
- Dona! Está aqui?
Depois de ter a certeza que não era apenas fruto de uma alucinação, apercebi-me de como estavamos - Igor e eu - e, levantando-me rapidamente, respondi um
 « - Já vou» muito apressado, apenas para impedir o Sr. António - reconheci-lhe a voz - de avançar além da porta, o que também não acreditava que ele fizesse.
Abotoei a blusa, meti-a para dentro da saia e, dando um sorriso desanimado a Igor - e um olhar que dizia
 « - Ainda não terminámos» - e saí para o corredor, encostando a porta da sala.

Depois daquela interrupção do Sr. António, que despachei dali em três tempos - tinha vindo só avisar que viria na manhã seguinte colocar a relva do lado Poente da casa - voltei rapidamente à sala, para junto de Igor. Era urgente terminar o que havíamos começado. O meu corpo fervia de antecipação e desejo e a minha gruta anseava ser invadida pelo seu membro, demonstrando-o pela humidade que dela escorria.
Abri a porta, procurei-o com os olhos e vi-o sentado na cambalhota que estava perto das portas de vidro, de cabeça recostada no encosto e pernas estendidas, semi-afastadas.
Pareceu não ter dado pela minha presença e, silenciosamente ajoelhei-me ao seu lado, estendendo a mão para lhe acariciar o rosto, fazendo-o abrir os olhos, onde brilhava o fulgor do desejo. Disse algo entredentes que não compreendi muito bem e pedi para repetir, o que fez num tom mais alto:
- Quero foder-te agora!! - surpreendeu-me com esta!
Como ele sabia soletrar muito bem aquela frase; fez-me pensar em como ele havia aprendido e com quem, o que deu origem a um sorriso meu. Este russo era «fogo».
Como que obedecendo a um comando, meti a mão dentro das suas calças que permaneciam de fecho aberto, tirando o membro para fora e, enquanto o olhava nos olhos, aproximei de novo a minha boca, tocando-o deliciosamente, fazendo-o fechar os olhos e jogar a cabeça para trás num gemido. Eu queria fazê-lo vibrar, queria deixá-lo derretido com as minhas carícias, louco como eu estava. Mas, a minha vontade de o sentir dentro do meu corpo, comendo-me como eu imaginava, era demasiada e não quis esperar mais.
Soergui-me, levantei a saia, tirei as cuequinhas e, passando uma perna por cima do seu corpo, sentei-me nas suas coxas; ele agarrou-me de imediato pelas ancas com as duas mãos e puxou-me contra o seu corpo, enquanto a sua boca beijava a minha; depois desabotou de forma apressada, os botões da minha camisa e abocanhou um dos seios, enquanto uma das suas mãos me apertava as nádegas e a outra se introduzia entre os nossos corpos, para me tocar o sexo, os dedos acariciando o clitóris inchado de desejo, esfregando-o e sentindo a humidade que escorria por eles.
Puxei-lhe a t-shirt, despindo-lha pela cabeça e apertei-me contra o seu peito. Pedi no seu ouvido que me enterrasse o seu membro, mostrando o quanto o queria e Igor, segurando-o, tocou com a ponta no meu sexo, esfregando na sua entrada, sentindo o meu calor e, depois de introduzir até quase metade, agarrou-me pelas nádegas e puxou-me com força, enterrando-se todo em mim. Por momentos fiquei sem ar, ao sentir como o meu sexo se retesava pela invasão profunda e devastadora. Sentindo o meu desconforto, Igor tocou no meu rosto e, segurando-o, começou a beijar-me delicadamente enquanto sussurrava frases em russo que eu não entendia. Tacteou-me os seios e fez deslizar um dedo pela minha barriga, atingindo o clitóris, massajando-o, primeiro delicadamente, depois mais depressa. O facto de estarmos apenas semi-despidos aumentava mais a nossa loucura, o nosso tesão.
Aquele membro que me preenchia o sexo totalmente, latejava dentro de mim e eu apenas queria o desejo satisfeito. Comecei, então, a menear as ancas, num vaivém delirante, subindo, descendo, rebolando o corpo, em busca do orgasmo.
Ele apressou os movimentos e, cravando os seus dedos no meu rabo, apertou-o, introduzindo-se profundamente em mim a cada estocada. Em delírios, os movimentos tornaram-se mais rápidos e, quando comecei a sentir o jacto quente do seu desejo invadindo as paredes do meu sexo, vim-me deliciosamente, perdendo o domínio do meu corpo. Apertei-me contra ele, cravei os dentes no seu ombro e as unhas nas suas costas, deixando-me levar, até que os movimentos foram ficando cada vez mais lentos, até pararem por completo, ficando apenas abraçados, de respiração acelerada, até acalmarmos - o seu corpo ainda dentro do meu.

Dali seguimos para um duche morno onde tornámos a fazer amor, comigo de costas encostadas às paredes da banheira, pernas na sua cintura e a água escorrendo pelos corpos, tendo ambos mais um enorme orgasmo delicioso.
O fim de semana foi passado, na maior parte do tempo, na casa nova com ele, variando nas posições, nas divisões da casa - escondidos do Sr. António que andou no jardim toda a manhã.
Os meus momentos a sós foi no apartamento, onde me refugiei por três vezes nesses dois dias, para meditar e para estar comigo mesma, como gosto também.

Desde Domingo que não estamos juntos, a sós e, desde 3ª feira que não nos vemos sequer. Nestes dois últimos dias nem fui lá a casa. Mas, hoje saio mais cedo e passo por lá, o resto logo se vê.
O que o futuro me quiser oferecer eu receberei. Não faço planos, não estou apaixonada. Mas que o Igor é um furacão na cama, isso é!! Bom demais para deixar de aproveitar mais algumas sessões de sexo com ele.
O resto não interessa.
Gozar a vida é o melhor!



1 comentário:

Tiro?

Tiro?