Acerca de mim

A minha foto
Basileia, Switzerland
Culta elegante um pouco sexy......acham?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009


Namoro  

 

Conheci o André no início do ano lectivo 1989/90 – ele era da minha turma. Mas, confesso que não prestei muita atenção ao rapaz durante os primeiros tempos de aulas, e nem nunca trocámos uma palavra, até porque ainda andava de pensamento numa só pessoa – o João. Entretanto, veio o Chico, de quem já falei - a curte que não durou mais que uma festa de aniversário e dois encontros no liceu. Na verdade, acho que nem me apercebi que o André era meu colega. Ele era mais velho que eu dois anos – tal como o Chico – e estava na minha turma porque tinha chumbado por duas vezes.
A nossa aproximação deu-se já em Novembro quando, numa tarde de chuva, ele me ofereceu boleia até casa, ao ver-me a correr sem chapéu. A mãe veio buscá-lo e levou-me também, deixando-me à porta do prédio onde morava na altura.
Depois disso é que começámos a conversar de vez em quando pelos corredores, nos intervalos dos tempos, e a tirar dúvidas – ele era um expert em matemática e uma nódoa a português, filosofia e história. Daí o chumbo. Eu era um horror em matemática mas era uma excelente aluna a português e filosofia e safava-me bem a história. E lá juntámos o útil ao agradável e começámos a estudar juntos.
Foi umas semanas depois que as coisas começaram a mudar entre nós, numa das tardes de estudo em casa dele, sentados no sofá da sala, com os livros no colo. Lembro que a TV estava ligada no MTV, mas não sei a que propósito é que ficámos os dois a olhar para um clip qualquer, só sei que isso mexeu comigo e com ele também. Quando o clip terminou olhámo-nos e senti-me corar. A partir daí, qualquer toque de mãos era tipo um choque eléctrico e deixava-me embaraçada, até que numa das tardes, essa na minha casa, ele chegou mais perto e deu-me um beijo no rosto e cheirou o meu cabelo, dizendo ‘gosto do cheiro do teu cabelo, JO. Apeteceu-me naquele momento, dar-lhe um beijo nos lábios, mas contive-me. Ainda era muito envergonhada nessa altura. Acho eu.
Mas, foi logo no dia a seguir que o primeiro beijo entre nós aconteceu. Não vou dizer como foi, ou o que senti, já se imagina, até porque a essa altura eu já estava apaixonada e só me perguntava porque não tinha reparado logo nele. Só que, não há dúvida de que cada coisa acontece no seu tempo certo.
Depois do beijo, ele apenas disse que queria namorar comigo e não apenas ter uma curte e eu… disse que sim, claro. Estava doida por isso.
Começámos a namorar no dia 28 de Novembro de 1989.
O André foi o primeiro rapaz que me ensinou o que era o sexo oral. Foi o primeiro perante o qual me despi completamente. Foi ele o primeiro que me tocou a vulva com os seus lábios. Que me chupou o clítoris, que me introduziu a ponta de um dedo no sexo, enquanto me lambia. Foi ele o primeiro a quem eu toquei no pénis com meus lábios. Foi dele o primeiro gosto a homem que senti na boca. Foi ele o primeiro que vi vir-se para mim.
A transição dos 15 para os 16 anos foi um manancial de descobertas sexuais no domínio da boca, da língua, dos dedos. Explorávamo-nos mutuamente até arrancarmos orgasmos seguidos. Mas nem assim eu quis avançar para a relação sexual completa. Não sei porquê, algo me impedia. Mas desfrutava soberbamente de cada momento que estávamos juntos. O André tinha uma habilidade que melhorava a cada dia, sempre na busca da perfeição. Ou quase-perfeição. Também me ensinou como tocar, como lamber um sexo masculino. Como chupar. Como abrir os lábios e deixar que me penetrasse a boca, em movimentos que simulavam o acto sexual. Como engolir o seu pénis lentamente, até abrigar a maior parte daquela carne latejante na minha boca.
Com ele aprendi bastante de sexo oral. Aprendemos ambos. Foi uma relação de altos e baixos em que a constante era mesmo o sexo. Com as limitações que eu impunha.
Este namoro continuou no ano lectivo seguinte e permaneceu até pouco antes do Natal. D
epois dele, estive uns meses sem ninguém. Até 1991 e os meus 17 anos.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Tiro?

Tiro?